Técnica 1- Exposição da garganta ao Sol.

Página Inicial | Introdução | Técnica 1- Exposição da garganta ao Sol. | Técnica 2 - Fricção | Técnica 3 - Reversão | Técnica 4 - Hiperventilação nasal | Quadro-resumo das técnicas | Principais doenças respiratórias e as técnicas | Antibióticos, fármacos e automedicação | Apêndice: a gripe das aves | Fundamentos científicos

 

Tratamento das sinusites, otites e bronquites. Previne também as infecções e as alergias ao frio e à umidade (rinites,coriza). Nunca deve ser utilizada com a garganta inflamada (dor de garganta) ou durante resfriados e gripes. Esta técnica é a única que depende de um dia ensolarado (sol pleno).

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Atenção: se você pegou um resfriado,  uma gripe ou já está com dor de garganta, com a garganta inflamada, não deve aplicar esta técnica,  pois a radiação direta na garganta  pode piorar a inflamação.

 

Este é um método natural para evitar e  combater  as complicações do resfriado ou da  gripe, como:  sinusites,  otites,  bronquites,  rinites  alérgicas de fundo climático, coriza ou defluxo nasal, geralmente  um  problema   médico   complicado. 

A     técnica  deve  ser  aplicada  somente   após     resfriados   e     gripes,  nunca durante os mesmos,   ou então,   para  prevenir estas  ou outras  infecçõs,   porém,  estando sempre    a garganta  saudável. 

 

Recentemente,  esta  técnica  tem sido usada também   para combater a depressão e o hipotireoidismo  com alguns resultados  promissores  (veja  ao  final  deste  tópico).

 

 

 

 

Condições básicas para a aplicação da técnica 1:

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Exposição c/ espelho e mão protegendo os olhos

O dia deverá estar ensolarado e,  no momento da aplicação, a luz solar deverá penetrar diretamente na garganta iluminando a orofaringe e as amígdalas. A rigor, a aplicação poderá ser feita a qualquer hora do dia, aproveitando o sol disponível, porém, é importante conciliar ao máximo  os efeitos das aplicações com o menor  tempo  possível  de  exposição solar .

 

O tempo de aplicação a ser definido é um tempo médio e variará de acordo com a  intensidade da radiação, que dependerá das estações do ano e da hora do dia.

No Brasil,   no  verão, a  radiação  poderá ser aplicada no período entre  7h  e 18h e, no  inverno, entre 8h  e 17h. 

 

Varie os tempos de aplicação da seguinte maneira: como regra geral, durante o verão ou nos dias de radiação mais intensa, exponha  a  garganta ao sol  por, no mínimo 3 e, no máximo  4 minutos,  de acordo com a hora do dia. Quanto maior a radiação e  o calor,  menor o tempo de exposição.

No inverno, exponha a garganta por, no mínimo  5 e, no máximo  6 minutos, variando também de acordo com a hora do dia e a intensidade da radiação.

Nas estações do ano consideradas intermediárias entre calor e frio máximos  basta expor  a faringe por 4 a 5 minutos por dia.

 

Como podemos observar, os tempos de exposição não precisam  ser exatos,  porém os  tempos  mínimos e máximos  correspondentes a cada estação devem ser respeitados. Além disso, como veremos adiante, as aplicações deverão ser interrompidas a cada minuto de exposição,  para engolir a saliva, observados os tempos totais mínimos e máximos.  

 

Por exemplo: no verão,  exponha   a garganta  à radiação por,  no máximo  3 minutos, entre  10h e 16h   (horário de pico)  e entre  7h e 10 h  e   16h e 18h  por, no máximo 4 minutos (horário de sol menos intenso).

Varie a  exposição da garganta ao sol  de  5  a  6 minutos no inverno e de 4 a 5 minutos nas estações intermediárias, levando sempre em conta  a hora do dia. 

 

Em termos  práticos, aconselhamos  o sol entre  8 e 11h  ou entre  13 e 17h  durante  3 minutos em dias de sol mais forte  e, no mesmo horário, em dias de sol mais fraco  por   5 minutos.  Recomendamos interromper  a exposição da garganta ao sol a cada minuto de aplicação, pela necessidade de respirar pelo nariz e engolir. 

 

As aplicações feitas próximas às 12 h estarão um pouco dificultadas e incômodas  pela posição  que precisamos nos colocar  diante do  sol para que este  incida no fundo da garganta, mas isto poderá ser contornado deitando-se no chão ou numa cadeira com total inclinação. Use sempre um espelho para ter autonomia durante as aplicações.

 

Os tempos mínimos e máximos foram estimados, na prática e  ao longo dos anos,  para o método fazer efeito com um mínimo de exposição solar.

 

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Representação da luz incidindo na região da orofaringe

Aplicação da técnica: 

 

Em pé ou sentado, proteja os olhos do sol com uma das mãos, boné ou anteparo, abra bem a boca, abaixe bem a língua e  com  um espelho ou  o auxílio de  outra  pessoa, observe se o sol incide diretamente no fundo da garganta.

 

Durante a exposição, você só vai conseguir respirar pela boca; fique, assim, imóvel, durante aproximadamente  um minuto e, depois, interrompa a aplicação, engolindo saliva e descansando um pouco e, reinicie uma nova  aplicação até completar o tempo total.

Se não conseguir expor a garganta por  um minuto seguido, não faz mal; pode interromper, mas procure ficar o tempo total preconizado.

A maioria das pessoas consegue expor a orofaringe mantendo a língua abaixada na boca, enquanto outras, o fazem melhor colocando a língua para fora. Há também os que não conseguem expor a garganta de jeito nenhum. Nesse caso, deve ser utilizado um abaixador de língua ou uma colher.

Atenção: normalmente é necessário apenas uma exposição diária e os efeitos benéficos  se  fazem sentir de 12 a 24  horas após a exposição.  Sutis  no início,  logo se tornam eficazes com a continuidade das exposições (inclusive, quando a  aplicação  for utilizada  para  o tratamento  da depressão). Porém, existem afecções nas quais  os  efeitos  benéficos  são surpreendentemente  rápidos - vide o relato de um caso ao final.

Na maioria das vezes, quando as narinas estão congestionadas,  a radiação  solar  as descongestiona imediatamente, principalmente nas alergias respiratórias  (rinites alérgicas) ao frio e à umidade.

Lembre-se: as aplicações nunca deverão ser feitas  durante os resfriados e as gripes ou  com a garganta inflamada  (dor de garganta);  devem ser feitas sempre com a garganta saudável, para prevenir as  infecções, ou  logo  após estas (resfriados e gripes), para prevenir ou  liquidar  por completo  as complicações bacterianas: sinusites, otites e bronquites, tosses com ou sem catarro, peito cheio, rinites alérgicas e coriza ou corrimento nasal.  Enfatizamos que  os tempos mínimos e  máximos  estipulados devem ser observados.

Limitações da técnica:

 

Às vezes, temos de ser um pouco pacientes para bem aplicar esta técnica, pois além da dificuldade que algumas pessoas têm de abaixar a língua e expor a orofaringe, esta dependerá sempre da disponibilidade  de um dia ensolarado.

Hoje, já existem as chamadas lâmpadas de espectro total que apesar de não  equivalerem em 100% ao espectro eletromagnético solar, podem também ser testadas, tanto para as infecções respiratórias quanto para a depressão e principalmente em ambientes fechados como  nos  consultórios,  bem como,  para suprir a ausência prolongada do sol.  Algumas dessas lâmpadas já são amplamente utilizadas para a depressão sazonal ou invernal nos países de invernos rigorosos e isto é feito através do estímulo luminoso através dos olhos. Ainda  não   realizamos  pesquisas  com essas lâmpadas, pois sempre preferimos o método natural, mas estamos sempre abertos às novas experiências.

No Brasil, temos sol o ano todo, mas  a  maioria  cultiva o hábito  de  só  se expor ao sol durante o meses de  verão e geralmente  de uma forma exagerada, quando, na verdade, deveríamos nos expor menos no verão e mais no inverno, tal a intensidade da radiação solar em nosso país. Basta observar os  animais domésticos, como cães e gatos, que sabiamente  se  expõem  mais ao sol no inverno e correm para a sombra durante o verão.

 

 

O sol e o equilíbrio:

 

A melatonina ou "hormônio do sono"  é uma substância produzida pela glândula pineal somente à noite enquanto dormimos  e  o mais poderoso antioxidante   produzido pelo próprio organismo.  Secretamos esta substância até por volta dos 60 anos e ela  regula os ciclos de sono e vigília, obedecendo um ritmo diário de escuridão e luz,  o chamado  ritmo circadianio,   influindo no próprio sono,  no "jet lag",  que são os  distúrbios decorrentes das mudanças dos fusos horários nas viagens longas, e também,  nos casos da depressão sazonal.

A melatonina influi ainda  no combate à tensão pré-menstrual, no  sistema cardiovascular  e  na produção pelo sistema imunológico das chamadas células assassinas naturais  ou NK (Natural Killer), que são especializadas em atacar as células cancerosas e as  infectadas pelos vírus.  Daí a  importância da melatonina também  no tratamento das doenças malignas (câncer),  das  viroses, como a AIDS   e  das fortes gripes  e  resfriados,  que  nos  interessam.

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Como evoluímos por milhões de anos  nos adaptando sempre à alternância dos dias e das noites,  a exposição à  luz do sol diariamente, pelo menos por quinze minutos,  é também  fundamental para a produção eficiente  de certos hormônios importantes que regulam os ciclos do sono e da vigília, além de ser um excelente estimulante psíquico. 

Existem substâncias, como a  serotonina, que nos  proporcionam bem estar e a sensação de prazer;  esta  é uma precursora  da melatonina, o que evidencia  que, na verdade, existe  um equilíbrio delicado  entre   essas moléculas,  que  interagem  umas com  as outras   e  que  são, portanto, interdependentes também  para a sua  boa produção, nos ajudando a dormir e a acordar. 

O sol  é ainda muito importante para a absorção da vitamina D na  pele, o que permite a absorção do cálcio nos ossos e  evita o raquitismo e a osteoporose.

Por isto, é tão benéfico se expor à luz do sol diariamente por pelo menos uns 10 a 15 minutos.  

 

Porém, apesar de todos os  benefícios do sol, incluindo a nossa técnica, deve-se tomar muito cuidado com relação  à excessiva exposição à radiação solar e, nesse ponto, apesar de não ser um especialista no assunto, gostaria de abrir um parênteses  e chamar a atenção para  um fato que julgo muito importante:

No Brasil, as pessoas em geral  se expõem excessivamente à radiação nas praias,  sem usar bonés,  etc., neste caso, mais os  homens.  Entre as mulheres, os excessos dizem respeito à exposição excessiva e estática da região do  peito ao sol  (região do tórax).  As pessoas se queimam muito mais quando ficam paradas ao sol do que se movimentando, mudando de posição, praticando esportes, etc.

Ambas as regiões são muito sensíveis à radiação solar devido a  pele  nesses locais ser muito fina, com pouca gordura e colágeno, menos ainda do  que na face.   Por  isto mesmo, os consultórios estão cheios de pacientes com problemas de pré-câncer e câncer de pele nestas regiões.

No caso da excessiva radiação solar  na  cabeça, principalmente nos  calvos, existem ainda outros problemas que podem ocorrer, começando com  muito cansaço à noite e terminando com  males maiores, devido às reações em cadeira que ocorrem no interior do cérebro, na estrutura íntima das células,  decorrentes  da  excessiva  radiação.

Os desportistas, jogadores de futebol e de voley, calvos ou não,  deveriam usar sempre bonés, principalmente no verão, e constatariam logo  que o seu  rendimento e resistência física iriam aumentar, além de proteger a face,  que  é também  muito sensível.

Esta quebra da resistência orgânica devido à excessiva exposição ao sol  favorece muito as infecções virais e bacterianas, principalmente naquelas pessoas que não estão  habituadas ao sol  e  muitos resfriados de verão, amigdalites e faringites bacterianas  ocorrem no verão devido a isto.

 

A  exposição ao sol e ao vento marinho  pode ainda  desencadear dores nos seios frontais e maxilares da face nas pessoas propensas.  Geralmente, são rinites alérgicas, que desaparecem ao cessar a exposição, mas, se acompanhadas de uma infecção viral, como um resfriado, podem se transformar numa sinusite. As dores podem também ocorrer no ouvido, devido ao vento e à água do mar e esta deve ser logo retirada para evitar as infecções.

Então, como  tudo, a sabedoria está no equilíbrio: evitar se expor demais ou de menos ao sol e tomar sempre muito cuidado com o uso abusivo  dos protetores solares, que podem enganar, sabendo sempre a hora certa de se proteger, de acordo com seu biotipo físico. 

As pessoas mais  claras devem evitar mais o sol usando o  guarda sol  e  vestindo  a camiseta ou a blusa, ou mesmo,  correndo para uma boa sombra, pois o simples reflexo da radiação na areia num dia quente de verão  pode  deixa-las  vermelhas  feito  camarão.

As queimaduras de sol geralmente se aprofundam, mesmo depois de interrompida a exposição e, muitas vezes, os resultados se fazem sentir somente à noite.

Uma boa medida preventiva é a aplicação logo de gelo nas regiões queimadas, que deve ser repetida quantas vezes for necessário. Isto minimiza o vermelhidão, a dor da queimadura  e  a formação de bolhas e,  no início,  é muito mais eficaz do que as loções, cremes, pomadas, etc. que, algumas fezes, podem até irritar mais o local da queimadura recente.

   

 

A aplicação  da  exposição  da  garganta ao sol  nas depressões:

 

 

Com relação à depressão, apesar de ainda não termos dados conclusivos sobre  esta  recente abordagem com a nossa técnica, vários usuários  afirmam  terem se sentido mais dispostos, vivos e animados após as aplicações e  estamos cada vez mais convencidos da ação benéfica da luz  do sol aplicada  na garganta também para esta finalidade. Pelo que pudemos observar até o presente,  concluímos que  a  radiação solar aplicada diretamente na mucosa da garganta  potencializaria os efeitos benéficos e já consagrados do sol em todo o organismo. 

 

Existem comportamentos básicos que caracterizam  o estado de ânimo  depressivo:   a pessoa torna-se anti-social, com tendência acentuada  à introspecção e passividade, evitando encontros sociais.   Pode desenvolver ainda um quadro de  preocupação exagerada  ao que possa acontecer  aos   entes queridos e há perda do entusiasmo pela vida,  acompanhada  de  diminuição  da  libido.

Um outro comportamento típico deste estado é o de não querer se cuidar, relaxar com a aparência e asseio,  perdendo a vontade de se lavar  e  de  tomar banho. 

 

Acompanhamos  um caso de depressão numa mulher de meia idade,  que vinha se tratando com antidepressivos  sem obter  bons  resultados.   Após algumas aplicações  da  garganta  ao sol,  ela pode excluir por completo  a  medicação antidepressiva,   pois se sentiu  bem disposta, e até mesmo "energética".   Desde então, tem dado continuidade às aplicações, em média,  por 2 a 3 minutos, mais ou menos  a  cada 2 dias.

A paciente, após um mês de aplicações,   manteve-se estável,  mesmo sem  o  uso da radiação solar,  não apresentando  o  quadro  depressivo  anterior,  e  o  que é mais importante, permanecendo  sem qualquer medicação, levando-nos a concluir que a aplicação da radiação  na orofaringe  equilibrou novamente  o   seu  organismo  a  ponto  desta não precisar  mais de  ajuda  externa  para  se  manter  bem disposta.  E, para evitar as  recaídas, ela  terá  sempre  à  sua  disposição a radiação  solar  como  um recurso  terapêutico  a  mais.

Pelos resultados obtidos, acreditamos que a radiação age de forma diferente da medicação convencional, pois a  pessoa recupera o ânimo vital  mais rapidamente, sem o tempo de espera da  ação  química   do remédio e sem os eventuais efeitos colaterais clássicos,  e  tudo  indica  que   os  benefícios   depois   se   mantém. 

 

Estamos cientes de que a terapia solar sempre foi amplamente utilizada também para esta finalidade, através do estímulo luminoso nos olhos  e  da própria radiação atuando em todo  o corpo físico, mas,  pelos efeitos obtidos, acreditamos que a radiação na garganta possa produzir resultados ainda mais  benéficos   pelo fato da  mesma penetrar efetivamente  no  interior do organismo através da mucosa faríngea  -  "uma tela fina  muito  vascularizada". 

 

Estes estudos ainda estão numa fase inicial e a sua abordagem ainda é  delicada, pois  apesar de   termos vários elementos que nos animem a realizar  a pesquisa,   ainda  não  há  uma explicação científica  de como   os  efeitos  benéficos   possam  ocorrer,  a  não ser, através da antiga crença  oriental   da  denominada  energia  prânica  ou   do  prana   vital,   onde o  sol   é  o  princípio  de   tudo  e  a  luz solar  pode  ser considerada como ainda  pertencente  a  um  domínio quase que  extra físico, uma fonte abundante de prana. 

Até o presente momento, parece-nos que algumas pessoas  respondem melhor ao tratamento do que outras, o que é de se esperar para  este tipo de doença, e as  que respondem bem, geralmente, têm um quadro depressivo considerado leve ou estão ainda no início do processo depressivo.

 

Nos casos de hipotireoidismo, o tratamento natural tem se mostrado mais conclusivo e a constância das aplicações estimulando a tireoide quase que diretamente, pela proximidade do local das aplicações da radiação, leva-nos a crer que os benefícios são mais diretos e consistentes. Nestes casos, as aplicações na orofaringe devem ser, se possível,  diárias  até a reversão total do quadro pela estimulação natural da glândula.

Deve-se fazer sempre o acompanhamento médico para verificação de algo mais grave como tumores ou outras afecções. 

 

A energia prânica atuaria inicialmente  no chamado corpo bioplasmático ou energético do paciente,  o qual foi identificado pelo cientista russo Dr. Semyon Davidovich Kirlian e sua esposa. Eles desenvolveram  a  chamada "fotografia Kirlian", que conseguiu identificar partes invisíveis do corpo de todos os seres vivos denominadas de aura ou corpo bioplasmático.

Em 1985, o efeito Kirlian foi  explicado por outro cientista russo, o Dr. Konstantin Korotkov, que atribuiu o fenômeno à emanação de gases ionizados emitidos pelos corpos, porém não conseguiu explicar a contento todas as particularidades do efeito,  hoje, também denominado de "bioeletrografia",  e o assunto permanece em aberto.

 

Em abril de 1999, este cientista  foi convidado a participar  do IV congresso Brasileiro de Kirliangrafia e ficou muito impressionado com os avanços da técnica no Brasil, onde cerca de 35 mil usuários utilizam a máquina Kirlian aperfeiçoada, principalmente na área da saúde.  Nesta oportunidade, ele conheceu  o método desenvolvido no Brasil  pelo Prof. Newton Milhomens para o diagnóstico de problemas orgânicos e psíquicos  com a  fotografia Kirlian  e  aperfeiçoado por este professor através de sua máquina Kirlian - "Padrão Newton Milhomens".  

O Dr. Korokov  se dispôs a estudar este padrão, chegando a conclusões muito favoráveis: ele concluiu que os gases, vapores e outros fluidos existente nas papilas dos dedos definem as características eletrofísicas dos mesmos e esses fluidos são emanados pelos poros via papilas digitais. 

 

O Dr. Milhomens  descobriu, então, empiricamente  e  ao longo de quase trinta anos, a correlação existente entre as cores, estruturas e formas das fotos Kirlian com as diversas doenças orgânicas e psíquicas dos pacientes  e que   são  refletidas   nessas emanações;  realmente, um  feito extraordinário para o diagnóstico das doenças.

Posteriormente, este, juntamente com o médico Dr. Roberto César Leite, diretor do Centro de Medicina Integrada,  em  Curitiba,  se uniram para a criação de um programa de computador que facilitaria o diagnóstico das doenças, inclusive do câncer, através da fotografia Kirlian.

 

Ao final do   capítulo   "fundamentos científicos", no tópico sobre a explicação da técnica n°1,  fazemos uma abordagem geral sobre este assunto, tentando conciliar alguns  aspectos científicos já comprovados pela  física quântica  com  os  conceitos esotéricos. 

À  propósito, gostaríamos  de  lembrar  que  a  ciência  já sabe que todos os elementos químicos   existentes na  natureza,  inclusive  aqueles    constitutivos  dos  nossos corpos físicos,   foram "forjados"  no  interior de  estrelas  iguais  ou maiores  do que  o  nosso  sol  ao final de suas vidas  ou  em explosões de supernovas.

 

Como disse Harlow Shapley, um famoso cosmólogo,  "somos irmãos das rochas e primos das nuvens", todos forjados dos mesmos elementos químicos no interior das estrelas, e portanto, a radiação emitida por estas, além de todos benefícios já conhecidos - luz, calor, fotossíntese, etc., talvez possa ainda nos  revelar benefícios surpreendentes  na  cura das doenças.

 

Acreditamos  nos efeitos  benéficos desta terapia natural específica,  pelo  menos,  para os   casos  das depressões  leves, e principalmente, para aqueles que estão numa fase inicial do processo, ou seja, lutando ainda para que o quadro depressivo não se instale, sendo que, nesses casos, a radiação solar aplicada na garganta  parece dar  boa sustentação  ao  ânimo vital. 

No verão ou nos  dias de calor mais intenso, recomendamos as aplicações a partir das 7 ou 8 horas da manhã, por ser mais confortável a exposição da orofaringe  ao sol menos intenso  e pelos benefícios obtidos na  radiação matinal. 

 

Estima-se que existam, hoje, no mundo mais de 120 milhões de pessoas deprimidas, e as mulheres ingerem cerca de 70% de toda medicação antidepressiva disponível.  O problema é que pelo menos 1/3 dessas pessoas não são tratadas,  seja pelas dificuldades e custo do tratamento, seja pelo ainda enorme  preconceito social, que considera ser a depressão uma fraqueza humana e isto, por sua vez,  atinge  mais os homens do que as mulheres. 

Existem previsões sombrias de que, no prazo de  vinte anos,  esta doença só perderá em número de casos para as doenças cardiovasculares e sendo as  causas variadas, acreditamos que os tipos de tratamento também o  devam ser,  incluindo os naturais ou ditos alternativos. 

Gostaríamos de  obter  um  retorno  dos  resultados das aplicações através do nosso site (página inicial).  Advertimos, porém,  que  para  o tratamento das depressões,  as mesmas precauções e   tempos de exposição da  garganta   ao  sol  relatados para  as doenças respiratórias  devem ser  considerados,  e  sempre  que possível, o paciente deve   ter o acompanhamento   de  um  profissional  da  área.

 

Existem pessoas que dizem serem capazes de viver apenas com a energia prânica solar, sem se alimentar, mas isto seria um extremo muito improvável e perigoso e que não recomendamos, apesar de sabermos que existem  indivíduos especiais, que conseguem passar muito tempo  sem ingerir alimentos sólidos.  Porém,  isto requer um longo treinamento físico e mental e não deve ser tentado por qualquer pessoa.

 

Considerações finais:

 

Apesar das restrições, consideramos a técnica n°1 a mais importante,  por ter sido a primeira estudada e por seus efeitos  positivos  nas sinusites, otites,   rinites e bronquites, principalmente as decorrentes dos resfriados  e  das  alergias ao frio e à umidade e que provocam incômodos, como o  congestionamento nasal, coriza e coceira no nariz, sempre um grande problema médico.  

 

No inverno de 2004, meu filho contraiu um forte resfriado. Após a infecção surgiu um ruído estranho em seu ouvido (não era o clássico zumbido e sim um barulho intermitente),  que foi aumentando de freqüência,  até que,  chegou a ocorrer de vinte em vinte segundos, aproximadamente,  e  perdurou  por  um mês. 

Isto o fez consultar um otorrinolaringologista,  após imaginar    estar até   com  a pressão alta.  Este o examinou e não encontrando nada que justificasse o ruído,  recomendou-lhe  uma  audiometria,  que  nada acusou.

Ciente   do  caso  e    sabendo  que ele  havia estado antes  resfriado,  sugeri  que aplicasse imediatamente a técnica da exposição da garganta ao sol,  o  que ele  fez  ainda  naquela  manhã.

Na mesma tarde,   relatou-me que o ruído tinha  diminuído de intensidade.  No dia seguinte,  repetiu a aplicação e o ruído desapareceu por completo.

Provavelmente, o   incômodo  foi  provocado por secreções residuais de catarro produzidas no ouvido médio durante o forte  resfriado e que desapareceram  sob a ação da radiação solar,  que  atua  também de forma eficaz  nos  casos  das sinusites, otites e  nas rinites alérgicas ao frio e à umidade .

 

Enfatizamos que a técnica nº 1 tem um  efeito duradouro, provavelmente, pelo fato de equilibrar  a mucosa, eliminando   determinados tipos de microrganismos que se mantinham  crônicos na garganta. Por isto, recomendamos também  a  aplicação preventiva da radiação, pelo menos uma vez por mês,  para manter a garganta limpa e saudável.

 

As outras   três   técnicas complementares  são  todas muito simples e foram surgindo normalmente, com o aprofundamento dos estudos e certamente,  já foram aplicadas de algum modo por  alguns e  em  algum momento.   Porém, como veremos,  são procedimentos   que devem ser  adotados conscientemente, sabendo-se  o  porquê e o  para quê   os estarmos  aplicando  e   o momento certo  de  sua aplicação. 

 

Pesquisadores ingleses acabam de publicar que vinte minutos ao sol são suficientes para melhorar a absorção da vitamina D que protege contra resfriados mais do que a vitamina C (além de reduzir em 50% o risco de cancer da mama e do cólon e de evitar a osteoporose e a depressão).

Então, estão chegando às mesmas conclusões que nós; só que não é somente a vitamina D que protege contra os resfriados e gripes, mas, também, o calor e a própria radiação que, em excesso, acaba fazendo efeito contrário e tirando a resistência do organismo.

É por isto que as doenças que mais atacam os jovens que saem em férias em balneários são os resfriados e as infecções na garganta, devido exatamente ao excesso de radiação solar, principalmente na cabeça. Quanto às vitaminas, o que protege mesmo é o conjunto delas agindo sinergicamente no organismo, inclusive a própria vitamina C. Estas são encontradas, juntamente com os fitoquímicos, nutracêuticos e sais minerais, que tb. protegem, pricipalmente nas frutas, verduras e legumes.

Ao invés de gastar dinheiro com vitamina C pura da farmácia, que não atua isoladamente e em sua maior parte acaba sendo eliminada pelo organismo, tome um bom suco de frutas naturais e se alimente sempre mais colorido ingerindo frutas, verduras e legumes, além de manter o calor corporal na iminência de gripes e resfriados, fazendo sempre a REVERSÃO TÉRMICA. Sim, porque para as doenças do frio não bastam as vitaminas, etc., tem que ter principalmente o calor e o equilíbrio das mucosas.

 

 

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