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Durante o verão ou no calor, muitas vezes basta apenas colocar uma blusa para evitar a infecção, pois esta criará um colchão de ar entre o tecido e a pele evitando os desequilíbrios nas mucosas. Os sintomas de uma infecção iminente no calor em geral são mais sutis do que no frio, porém a reversão é mais rápida. Evidentemente, que os principais fatores predisponentes nesta época devem ser evitados: choques térmicos, expor-se a ventiladores diretos ou ventos, principalmente com o corpo suado, expor-se a ventos na entrada de frentes frias, etc. O afastar-se de imediato destes fatores é muito importante, mas, para tal, é preciso estar consciente de que os mesmos predispõem à doença, e assim, se você contrair um resfriado, na maioria das vezes saberá exatamente porque o pegou e saberá cada vez mais como evitá-lo. Em suma, se você se resfria muito, deve evitar sentir frio e os outros fatores predisponentes e aumentar a taxa média de calor que fornece habitualmente ao seu corpo, principalmente durante o frio e os períodos muito úmidos. Frente aos sintomas citados de um resfriado iminente, tentar fazer imediatamente a reversão térmica, imprimindo mais calor ao organismo. Dependendo da virulência do microrganismo e das condições climático-ambientais, pode ser necessário a repetição da técnica algumas vezes e durante alguns dias, pois o vírus continua adsorvido por algum tempo à mucosa da garganta, porém, ainda fora do organismo, sem provocar a infecção. Se o incômodo na garganta persistir é preciso então pensar numa infecção bacteriana, e aí, dependendo da gravidade dos sintomas , será necessário o concurso dos antibióticos com orientação médica, principalmente se houver febre muito alta. Porém, de qualquer modo, manter o corpo bem aquecido no período vai ajudar muito em qualquer processo infeccioso, mesmo porque, não poderemos aplicar a radiação solar na garganta por ela estar inflamada. As pessoas perceptivas dos sintomas iniciais e do porquê os estão sentindo, têm mais chances de reverter a infecção e aos poucos sempre saberão o momento exato de aplicacar a técnica da reversão. Evite sentir frio por um tempo mais prolongado, mas, se não puder e ocorrerem os sintomas citados, mexa-se, agasalhe-se imediatamente, ou então, faça exercícios vigorosos ou corra, sempre no sentido de produzir mais calor e aquecer o corpo.
A reversão é muito importante para os idosos, que não devem contrair resfriados e gripes, pois são as maiores vítimas das complicações destes. No entanto, é o grupo melhor indicado para reverter os processos infecciosos, pois além de se cuidarem mais, expondo-se menos às intempéries e aos vírus, têm mais tempo para aplicar as técnicas e estão sempre mais atentos. Importante enfatizar que, tanto para jovens quanto para idosos, as técnicas partem do pressuposto de que estes sejam saudáveis e tenham uma alimentação correta, equilibrada, com a injestão habitual de frutas, verduras e legumes. Pela nossa experiência, podemos afirmar que mais de 80% dos resfriados podem ser evitados e/ou revertidos se a técnica da reversão pelo calor for aplicada logo aos primeiros sintomas da doença. Este índice tende a aumentar ainda mais à medida que a pessoa for se conscientizando dos sintomas iniciais e da necessidade de se aplicar logo a reversão.
Às vezes, mesmo após uma alteração febril, a reversão térmica da infecção pode ser feita com sucesso se o calor em excesso imprimido for seguido de um longo repouso (sono noturno). Mesmo que o vírus consiga penetrar a mucosa, o fato de se ter tentado a reversão faz com que este produza efeitos muito mais atenuados no organismo, tornando a infecção mais fraca, principalmente se o calor do corpo for mantido durante todo período infeccioso de resfriados e gripes.
Isto só ratifica o fato de que o calor é a nossa principal proteção contra essas doenças e, também, que o frio diminui sensivelmente a resistência orgânica às infecções virais ou bacterianas. Por isso mesmo, gostaríamos de enfatizar que no Brasil, como em muitos países de clima quente, quando o tempo esfria repentinamente (geralmente na entrada de frentes frias), é muito importante agasalhar-se convenientemente e não continuar a usar bermudas, roupas finas e decotadas ao ar livre e chinelos, como se vê muito por aí. O resultado imediato é uma epidemia de resfriados. São estas as atitudes simples que mais previnem as doenças respiratórias, mais ainda do que as vitaminas, fitoquímicos, sais minerais ou qualquer fármaco, apesar dos primeiros serem também importantes para as defesas orgânicas, principalmente após já instalada a infecção. Resumindo, esta é a regra geral: se você é saudável mas contrai muitos resfriados, dores de garganta, etc. e quer pegar menos resfriados, gripes e outras infecções respiratórias, mantenha o calor, procurando se sentir no inverno ou no tempo frio tão confortável como se estivesse em pleno verão ou no calor. Além disso, aos primeiros sintomas da doença, aumente a quantidade de calor até se sentir novamente bem aquecido e nunca esqueça de manter os pés também aquecidos.
Ao primeiro espirro ou aos sintomas iniciais citados, imprima mais calor ao seu corpo; ao segundo, mais calor ainda. Se ainda assim pegar a infecção, mantenha o corpo aquecido durante todo período infeccioso e ao final, se for necessário, aplique a hiperventilação (técnica seguinte) para evitar as complicações bacterianas. Apesar da infecão permanecer muito leve e benigna, depois, você estará imunizado contra o vírus específico.
Entre 2004 e 2005, peguei apenas dois resfriados, sendo que um deles de propósito, para confirmar a proteção pelo calor na reversão. Em 2006, não peguei mais resfriados. Isto, alimentando-me normalmente, incluindo sempre frutas (uma laranja por dia), verduras e legumas e sem tomar qualquer medicação ou vitamina artificial, porém, aplicando sempre que necessário a técnica da reversão pelo calor.
Se todos no mundo aplicassem conscientemente a técnica da reversão térmica para evitar gripes e resfriados, a economia feita com os gastos em medicamentos, horas de trabalho perdidas, ausências escolares, etc., daria para alimentar toda a humanidade e talvez, ainda pagar o tratamento da AIDS nos países mais pobres. Isto, sem contar a diminuição dos óbitos relativos às doenças provocadas pelas complicações bacterianas, principalmente nos idosos e nas crianças. |